Não, não vou dissertar sobre a situação da Câmara de Lisboa, do seu buraco orçamental, ou do Sr. Carmona, ou das eleições que aí vêm. Não, para isso lá estão os jornalistas ávidos de falências, violências e outros vocábulos acabados em “ências” (que o diga o Sr. Pinto da Costa). Apenas pretendo comentar um discurso de um candidato que ouvi no Jornal da 2:. Dizia o candidato à Câmara do Partido Monárquico (PM) do qual, peço desculpa, me escapa o nome que o seu programa se resumia a 3 pontos:
1º. Tornar o Parque Mayer e os Restauradores numa nova Broadway.
2º. Fazer os lisboetas gozar mais o Tejo oferecendo um barco a todas as escolas e associações.
3º. Organizar um Festival Internacional de Fado.
Caricato, não? To say the least.
Mas numa coisa há que dar a mão à palmatória: é original e não vem prometer o que não pode cumprir. Qualidade rara na política de hoje em dia!
Contradições, ambiguidades, paradoxos, hesitações, antinomias, incertezas, erros, equívocos, enganos... disto é feito o mundo que me rodeia assim como eu mesmo...no fundo, não passamos de acordes dissonantes numa monumental mas desarmoniosa sinfonia...aqui vão apenas algumas "notas" d'aquém e d'além minh'alma para ajudar ao todo...
Ele explicou onde é que vai arranjar dinheiro para os barcos?
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