Aproximou-se de mim, com aquele ar falsamente despreocupado que eu aprendera a reconhecer. Passou-me o telemovel para as mãos dizendo com afectada desafectação: "Lê isso".
Li. Fiquei parvo. Não há outra expressão. No meio da estupefacção surgiu a esperança pelo tão mal disfarçado desinteresse."Porque não respondes?"
Olhou-me como se olham os doentes mentais: com incompreensão quase piedosa. Mas lá respondeu com impaciência na voz: "Para quê?". Devolvi-lhe o telemóvel, encolhi os ombros. Aquela era uma batalha que eu já perdera muitas vezes...
Á conversa sobre essa mensagem , Sininho, apenas tenho a acrescentar uma outra Mensagem:
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor."
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor."
É uma batalha que já perdemos muitas vezes. Pela razão simples que ela já deu a batalha como perdida...
ResponderEliminarpermitam-me corrigir.vos. quem perdeu a batalha não foi ela. não a considero uma perdedora (nem vocês, q eu sei=p), muito pelo contrário. o perdedor está do outro lado. ou pelo menos devia senti.lo.
ResponderEliminarpara além disso, a batalha foi apenas esquecida (ou não tão esquecida assim, e não é porque ela o quer. dessa culpa está ela livre). a guerra não.
continuará ela naquela masoquismo? talvez. prenderam-na. mas ela continua solta.
(afinal de contas, ela é uma fada. e está viva.)
/sininho que prefere falar na segunda pessoa=p
ahhh...mas temos aki uma citação de fernando pessoa!!e aí é k ta...se eu bem percebo a batalha da qual se fala aki, foi apenas um ensaio para a guerra k ainda vai começar...e k ela vai ganhar, kuase de certeza =)
ResponderEliminar(catarina)
até disto eu tenho saudades. "mas as coisas morrem".. estão quase, quase..
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