Uma coisa é certa: para o melhor e para o pior a Europa está a mudar. Já ninguém consegue entrever aquela Europa meia-real meia-sonhada dos anos 90, quando o optimismo que se seguiu à Reunificação Alemã alimentou tantos ideais e ambições. Certo é, também, que por terras de Sua Majestade Britânica nunca houve propriamente entusiasmo quanto ao projecto europeu. Menos certos serão sempre os sinais que se tentarem ler nas declarações dos políticos. Mas, por solidariedade, pudor ou hipocrisia, não seria expectável no meio político britânico que um PM se dirigisse à UE
nestes termos. Parece que os
fence sitters britânicos estão finalmente a pender para um dos lados. E não é o de mais integração europeia. E quando pensamos no lodaçal em que o Velho Continente se tornou, quem os pode criticar?
Hugo,
ResponderEliminarpercebo o argumento. No entanto fico chocado com a atitude inglesa. Chocado, não surpreendido.
Estou sempre à espera do pior por parte da diplomacia inglesa, todavia parecem ter o dom de ao actuar deixar-me a pensar coisas que geralmente incluem o vernáculo.
Um à parte que serve de complemento ao meu comentário:
Gosto tanto da estupidez do povo americano (que me perdoem, mas é verdade) como da arrogância inglesa.
Abraço.
Cara Nuno, eu cá prefiro a arrogância à estupidez pura e dura. A arrogância é uma estupidez com a qual ainda se pode conversar. O americano comum é um fenómeno socio-antropológico que, creio, vai dar tratados e estudos no futuro.
ResponderEliminarNão se surpreenda Nuno, os insulares sempre tiveram uma relação muito sui generis com o Continente europeu...veja o caso da Madeira :)
Obrigado por ter passado por cá, um Abraço